Gerardo Iaccouci é membro deo Conselho do Festlatino, cidadão honorário de New Orleas -USA , um dos maiores regentes italianos da contemporaneidade.
Movimento Cultural Internacional de Culturas Línguas e Literaturas Neolatinas - e-mail hflince@yhaoo.com.br
quarta-feira, 25 de julho de 2012
segunda-feira, 23 de julho de 2012
MAURICE BANDAMAN E HUMBERTO FRANÇA - LSIBOA 2012
HUMBERTO FRANÇA - PRESIDENTE DO FESTLATINO
E O MINISTRO DA CULTURA DA COSTA DO MARFIM, MAURICE BANDAMAN, CONSELHEIRO DO FESTLATINO
MANTIVERAM REUNIÃO EM LISBOA, AOS 29 DE MARÇO DE 2012
E O MINISTRO DA CULTURA DA COSTA DO MARFIM, MAURICE BANDAMAN, CONSELHEIRO DO FESTLATINO
MANTIVERAM REUNIÃO EM LISBOA, AOS 29 DE MARÇO DE 2012
DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, HOMENAGEM DO FESTLATINO
“Todos os estados-membros da CPLP acolheriam Macau com muito agrado”
July 11, 2012
Domingos Simões Pereira está prestes a completar o segundo e último mandato como secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Em jeito de balanço, considera que o mais recente golpe de estado na Guiné-Bissau foi o dossier “mais complexo” com o qual teve de lidar. Já sobre a possível integração de Macau na organização, o diplomata guineense não vê entraves, mas lembra que é um processo dependente da iniciativa de Pequim.
Pedro Galinha
Não é a primeira vez que Domingos Simões Pereira deixa claro que Macau tem espaço para integrar a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Mas para que isso aconteça, o secretário executivo da organização recorda que é necessário o Governo Central avançar com uma proposta formal.
Prestes a terminar o segundo e último mandato na CPLP, o diplomata guineense aceitou o convite do PONTO FINAL para fazer um balanço do trabalho iniciado em 2008. O dossier mais complicado que teve em mãos, reconhece, foi o do golpe de estado no seu país natal, a Guiné-Bissau.
Outro dos temas quentes com o qual Simões Pereira teve de lidar foi o processo de integração da Guiné-Equatorial. Um tema que se arrasta desde 2004 e que deve fazer parte da agenda da próxima Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP.
O encontro terá lugar já no dia 20, em Maputo, e servirá para conhecer o novo secretário executivo, que será um diplomata moçambicano “com experiência”. Quanto à presidência da comunidade, que se faz de forma rotativa, também será assumida por Moçambique, substituição de Angola.
- Que balanço faz destes dois anos de mandato?
Domingos Simões Pereira – Foram quatro anos que coincidiram com o período da crise, primeiramente nos Estados Unidos e depois na Europa. Esta questão acelerou a agenda económica para a CPLP. Apesar de ser uma organização que se baseia na solidariedade entre os estados e que tem como eixos a cultura e a língua, a crise e os desafios que despoletou fez com que os países começassem a reclamar abertura para o domínio económico.
- Todos eles ou algum em particular?
D.S.P. – A minha entrada coincidiu com a presidência portuguesa. Talvez por isso, Portugal liderou o processo dessa abertura. Todos os estados-membros expressaram interesse em acompanhar este novo passo e, decorridos quatro anos, houve avanços assinaláveis, não só na criação de um ambiente favorável às trocas comerciais entre países, como também por parte dos próprios empresários de cada um dos estados-membros. Hoje, para além daquilo que tínhamos que era um conselho empresarial, temos uma confederação com mais dinamismo e aberta aos mercados.
- A vertente económica da CPLP deve ser cada vez mais efectiva (até para aproveitar a pujança de mercados como Angola, Brasil e Moçambique)?
D.S.P. – Espero que a CPLP continue a não ser uma organização especializada. Se a organização se especializar na componente económica, corremos o risco de começar a competir com os espaços de integração regional dos estados-membros. Enquanto a CPLP se definir como tem feito, que é tirar proveito dos espaços económicos de integração sem se assumir como actor económico, penso que estará bem alinhada.
- O ministro português da Economia e Emprego, Álvaro Santos Pereira, esteve na semana passada em Angola. Mal aterrou em Luanda disse que a CPLP deveria assumir-se como um instrumento para promoção de negócios.
D.S.P. – Concordo com essa visão. Mas a CPLP não deve resumir-se a isso porque não devemos cingir-nos à componente económica. Os países têm outras afinidades e outros valores que os aproximam.
- Em alguma imprensa de países africanos de língua portuguesa, vemos que há quem reclame mais acção social. Durante o seu mandato, houve progressos nesta área?
D.S.P. – Isso é muito interessante. Há criticas, ou seja, as pessoas despertaram para a CPLP, reclamando maior presença da organização. Mas a CPLP não se pode sobrepor à sociedade civil de cada estado. Todos nós devemos ser a CPLP e as diferentes entidades da sociedade civil devem procurar representar a organização. Temos tentado dinamizar este processo e existem alguns exemplos. Em São Tomé e Príncipe, no ano de 2009, desenvolvemos uma quinzena da CPLP onde transmitimos muita informação sobre economia e educação. No ano seguinte, fomos a Bissau e desenvolvemos actividades com foco para os negócios e formação no espaço da CPLP. Também realizámos o primeiro fórum de sociedade civil no Brasil e agora vamos ter o segundo em Maputo. Exige-se sempre mais e eu compreendo isso. O problema é que temos de ter atenção que não podemos substituir a sociedade civil. Há um risco de estatizar essas estruturas e com isso perde-se o que têm de melhor.
- Mas a questão social é ou não uma prioridade da CPLP?
D.S.P. – A nível dos estados é a nossa agenda permanente. Foi definida uma nova visão estratégica para a cooperação, mas há muito que temos planos estratégicos em diversos domínios, como na saúde. Na próxima cimeira de Maputo, por exemplo, vamos apostar na segurança alimentar e nutricional.
- Há países africanos da CPLP que não cumpriram com os Objectivos do Milénio. Como comenta isso?
D.S.P. – África precisa de ultrapassar os níveis de pobreza. Não basta que a economia esteja a crescer a dois dígitos. É preciso saber se os estados estão a atender às necessidades do país e se não estão a ficar dependentes da indústria extractiva. Precisamos de aprender a combinar as duas coisas. Mas os estados sabem o que estão a fazer.
- Consegue nomear o caso mais difícil que teve em mãos durante estes quatros anos como secretário executivo?
D.S.P. – O golpe de estado da Guiné-Bissau, em Abril, foi o mais complexo. Estou convicto que o principal problema do país passa pela combinação terrível entre um analfabetismo pronunciado, níveis de pobreza muito grandes e a falta de preparação das forças armadas. Durante a independência, tiveram um papel muito importante, mas não se souberam adaptar aos novos tempos da reconstrução do país. A conjugação destes factores é terrível e tem reduzido os níveis de confiança dos cidadãos. As pessoas não confiam umas nas outras. A divisão dos recursos naturais do país também é muito discutível.
- A possível adesão da Guiné-Equatorial à CPLP foi outro tema em destaque durante os seus dois mandatos. Na cimeira de Maputo perspectiva-se alguma decisão?
D.S.P. – Sim, mas já temos tido decisões.
- Que adiam a integração do país.
D.S.P. – Sim. Isso acontece desde 2004, ano em que a Guiné-Equatorial apresentou o seu pedido de adesão em São Tomé e Príncipe. Desde aí, tem havido decisões com os nossos estados a não encontrarem um consenso. É preciso lembrar que as decisões da CPLP só se tomam quando há unanimidade. Ou seja, quando todos os países estão de acordo. Até agora, não tem havido essa unanimidade.
- Desde o pedido de adesão, nota mudanças na Guiné-Equatorial?
D.S.P. – Cheguei da Guiné-Equatorial há cerca de 15 dias e há quase quatro anos que estou a acompanhar a situação do país. [Hoje] vamos apresentar um relatório ao Conselho de Ministros da CPLP, que tomará uma decisão sobre a adesão ou não da Guiné-Equatorial. Penso que o mais importante é dizer que esta adesão, a partir de 2010, entrou numa nova fase. Uma fase em que estamos a trabalhar na integração paulatina do país. A instrução saiu da reunião de Luanda, quando o secretariado e a presidência da CPLP foram direccionados para assistir a Guiné-Equatorial nesse sentido. Esta decisão atrai muitas atenções, mas estou ciente de que o mais importante é que este acompanhamento tem resultado em algumas mudanças no país.
- A entrada da Guiné-Equatorial causa polémica. Já a possível entrada de Macau – sempre dependente da vontade de Pequim – é um tema mais pacífico?
D.S.P. – Arrisco-me a pensar que sim. Todos os estados-membro da CPLP acolheriam Macau com muito agrado e isso seria considerado como uma adesão natural. Mas evitamos avançar com qualquer agenda que possa ter uma interpretação política e menos consensual. A Guiné-Equatorial vem de uma linha espanhola. Só em tempos muito remotos está ligada à realidade portuguesa e, por isso, há elementos estranhos que têm de ser aplanados para integrarem a realidade da CPLP. O caso de Macau não é bem assim. Há muita coisa a aproximar-nos.
- Nunca houve movimentações nesse sentido?
D.S.P. – Nunca. Por isso é que não está na agenda. Mas em manifestações culturais, como os Jogos da Lusofonia, Macau tem participado. Eu próprio, antes da minha última deslocação a Macau, tive um encontro com o embaixador da China em Portugal. Pretendi perceber como a China vê a relação entre Macau e os países da CPLP. Fiquei agradavelmente surpreendido com a posição chinesa. Foi em 2010 e o embaixador dizia-me que a criação do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países Lusófonos é a expressão da vontade chinesa em cooperar com os países membros da CPLP.
- Crê que a criação do Fórum inviabilizou a adesão de Macau na CPLP?
D.S.P. – Não penso nisso. Até porque as acções das duas estruturas são perfeitamente complementares.
- O Instituto Internacional de Macau pertence à esfera dos observadores consultivos da CPLP. Porquê?
D.S.P. – A CPLP é uma estrutura em afirmação e pretende alargar a sua visibilidade. Portanto, organizações que se manifestem interessadas em acompanhar a organização são benéficas.
- Timor-Leste saiu no sábado de um novo processo eleitoral, com elogios sobre a maturidade democrática que apresenta. Concorda com a análise?
D.S.P. – Partilho dessa opinião e congratulo-me. Temos uma missão no país e estamos em contacto. O acto eleitoral decorreu com grande civismo e maturidade por parte do povo. Depois das eleições, tivemos logo uma projecção dos resultados que não foi acompanhada de contestações. Timor-Leste é o exemplo claro de um país que compreende a importância de dar uma oportunidade a si próprio. Isso merece o nosso apreço e aplauso.
- Depois de abandonar o cargo de secretário executivo, já tem planos profissionais?
D.S.P. – Vou voltar à Guiné-Bissau e colocar-me à disposição das estruturas políticas do país.
Domingos Simões Pereira
Nasceu na cidade de Farim, Guiné-Bissau, em 1963. Na antiga União Soviética, estudou engenharia civil e industrial no Instituto de Engenharia de Odessa (Ucrânia). Na Califórnia, tornou-se mestre em Ciências da Engenharia Civil.
Antes de assumir as funções de secretário executivo da CPLP, a partir da VII Conferência de Chefes de Estado e de Governo que teve lugar em Lisboa a 25 de Julho de 2008, ocupou diversos cargos públicos no país de origem. Entre 2002 e 2003, foi ministro do Equipamento Social, posição que antecedeu a experiência como titular da pasta das Obras Públicas, Construções e Urbanismo (2004 a 2005). Depois, foi nomeado conselheiro do primeiro-ministro guineense para as infra-estruturas por conta do Banco Mundial (2006 a 2008).
sábado, 7 de julho de 2012
O QUE É O MOVIMENTO FESTLATINO?
O que é o Movimento Internacional Festlatino?
Humberto França
Fundador e Presidente do Festlatino
Nos meados da primeira década do século XXI, surgiu no Recife, Brasil, um movimento cultural para promover as línguas, culturas e literaturas neolatinas, a partir da constatação que o Brasil é um país que concentra a maior população de neolatinos no mundo, quase duzentos milhões de habitantes e, por isso, poderia oferecer novas idéias e estímulos para fortalecer e ampliar os laços culturais, lingüísticos e literários com países limítrofes da América do Sul, América Latina e, notadamente, com os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP e Europa latina, África latina e as regiões onde remanesce a língua portuguesa, Macau e Goa. Na senda de edificar uma maior aproximação com as nações e as regiões de línguas neolatinas, nasceu o Festlatino em 2006, no primeiro congresso reunido na cidade do Recife.
Com esta visão, o escritor Humberto França apresentou uma proposta para desencadear o Movimento Festlatino, mediante a realização de um evento internacional anual, um congresso, e seminários preparatórios a serem realizados em cidades de países de línguas neolatinas, para animar as instituições culturais, diplomáticas, governamentais, educacionais a artísticas no que se constitui como um verdadeiro movimento cultural, baseado principalmente na ligação lingüística, produção cultural e literária dos países e regiões autônomas participantes. O Festlatino ultrapassa o conceito de festivais literários porque mantém uma continuidade e se tornou num movimento cultural intercontinental, cujo centro definidor é a promoção, a divulgação das línguas neolatinas e o fomento de um diálogo cultural para aproximar a África, as Américas, a Europa e a Ásia onde perpassa a herança da Latinidade, envolvendo personalidades do mundo da cultura, artistas, diplomatas, autoridades governamentais, escritores, professores, estudantes e público em geral.
É improvável que um movimento cultural literário neolatino, formado por voluntários, tenha alcançado tão grande expansão em tão pouco tempo, se disseminando em quatro continentes. Devido à semelhança entre o Espanhol, o Francês e o Português e, na tentativa de promover e assegurar o plurilinguismo e o multiculturalismo da Europa, foram desenvolvidos, com o apoio da União Europeia, vários projetos interuniversitários. O conceito contido na base desses projetos é o de intercompreensão, o que vem ao encontro da posição da União Latina, cuja finalidade é promover e disseminar a essência comum das línguas românicas, especialmente o Espanhol, o Francês e o Português. Dessa forma, o Festival Internacional de Culturas, Literatura, Línguas e Literaturas Neolatinas – VI Congresso do Movimento FESTLATINO, realizado no Recife, anualmente, se tornou num grande encontro sobre essas culturas, línguas e literaturas. A iniciativa única no Brasil fomenta um diálogo intercultural, notadamente de línguas e literaturas, mas também de cinema, teatro, música e artes plásticas, com o intuito de aproximar os países da América Latina, África latina e lusófona e a Europa latina, mediante a realização de discussões literárias, lingüísticas e também da promoção de eventos culturais, para que se consolidem as expressões culturais dos países que têm em comum as línguas neolatinas. Desenvolver o diálogo cultural entre os países e regiões de línguas e culturas neolatinas da Europa, África, Américas e Ásia é a proposta deste projeto, promovendo, no Estado de Pernambuco, a troca de informações culturais que tanto enriquecem e fortalecem nossa cultura. Em 2006, por exemplo, o I Congresso do Movimento Festlatino homenageou o poeta pernambucano Mauro Mota como o “Escritor Símbolo da Neolatinidade”.
Em apenas cinco anos, contando com poucos recursos e escassa divulgação, o Festlatino, entretanto, atraiu a atenção de inúmeros escritores, professores, filólogos, artistas e personalidades do mundo da cultura do Brasil e de países de quatro continentes, que têm se deslocado para Pernambuco a fim de participar de sua edição anual. Com isso, a cultura pernambucana, o Estado de Pernambuco e o Brasil, passaram a ser objeto de atenção permanente das personalidades engajadas no Movimento, que tem como seu Presidente de Honra, o Dr. Mário Soares, ex-chefe de Estado da República Portuguesa, que preside o Conselho Consultivo, e é coordenado pelo escritor Humberto França, fundador do Movimento Festlatino. O Conselho é formado por personalidades do mundo da cultura e línguas de doze países, a exemplo, entre outros, do Sr. Domício Coutinho, presidente da Fundação Biblioteca Brasileira de Nova York – EUA e secretário do Conselho Consultivo do Festlatino; da Profa. Isabel Pires de Lima, catedrática da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e ex-ministra da Cultura de Portugal e secretária geral do Festlatino; do Sr. José Luis Dicenta, embaixador e secretário-geral da União Latina (Paris – França); e Sr. Francisco Seixas da Costa, embaixador extraordinário e plenipotenciário da República Portuguesa em Paris; Ramon Villares, presidente do Conselho da Cultura Galega; Ana Paula Laborinho, presidente do Instituto Camões; Nélida Piñon, da Academia Brasileira de Letras; Jorge Rangel, Presidente do Instituto Internacional de Macau (China); Henrique Monteagudo, membro da Real Academia Galega; Sr. Luis Felipe de Seixas Correa, cônsul geral do Brasil em Nova York, EUA; Isnard Penha Brasil Junior, embaixador, chefe da Representação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil no Nordeste; Saulo Neiva, professor d’ Université Blaise-Pascal Clermont-Ferrand, França; Francisco Piñon, reitor da Universidad de Congreso, Mendoza, Argentina; Mahai Zamfir, embaixador da República da Romênia no Brasil e diversas personalidades internacionais. como exemplo de um artista estrangeiro que atua como membro ativo do Movimento, podemos citar o maestro Gerardo Laccouci, ex-Regente da Orquestra da Rádio e Televisão Italiana, RAÍ, de Milão, que vem colaborando com os projetos do Movimento Festlatino, posto que criou dezoito composições musicais e apresentou-as em concerto no auditório da Faculdade FAFIRE do Recife, no III Congresso do Movimento Festlatino, 2009.
Da mesma forma que Pernambuco toma conhecimento das manifestações culturais dos países membros do Movimento Festlatino durante o seu Congresso anual, os brasileiros, em especial os pernambucanos, também são divulgados, por meio de informes e material de divulgação, impresso e eletrônico, durante os seminários preparatórios realizados nos demais países. De 2006 a 2010, foram realizados seminários preparatórios do Movimento Festlatino em Maputo (Moçambique), Lisboa (Portugal) e Buenos Aires (Argentina), o que colaborou para a divulgação do estado de Pernambuco nos três continentes, todos com representações da cultura e da literatura pernambucana.
Em 2011, o Movimento Festlatino realizou também seminários preparatórios em Porto (Portugal); Macau (China); Bucareste e Constança (Romênia). Igualmente, estão programados seminários para o ano de 2012, em Mendonza (Argentina); Paris (França) em Santiago de Compostela (Espanha); Rio de Janeiro (Brasil). Em 2013, serão realizados seminários em Nova York (Estados Unidos); Dakar (Senegal), Goa (Índia); Quito (Equador), Bogotá (Colômbia), Caracas (Venezuela). E no Recife, o VII Congresso do Movimento Festlatino.
Assim, de 22 a 26 de Outubro de 2012, o Recife/Pernambuco será, novamente, a cidade-sede a receber os membros do Conselho Consultivo e os convidados — escritores, professores, linguistas e artistas —para o VI Congresso do Movimento Festlatino, buscando formas e meios de difundir culturas próximas pela língua adotada em seus países. A realização deste evento de porte internacional no Recife, eleva e qualifica a cidade como rota literária e cultural, denotando ao estado o destaque da mídia internacional. No V Congresso do Festlatino, em novembro de 2011, uma equipe da Televisão de Portugal Internacional veio ao Recife para produzir uma matéria, que foi veiculada no Jornal da Tarde RTP e transmitida para oito países de língua portuguesa e para as regiões onde os sinais da RTP são captados. Os congressos do Movimento Festlatino têm o objetivo de divulgar o Brasil, Pernambuco em especial, como sede oficial; demonstrar suas diversas formas de manifestações culturais e literárias; de ressaltar os valores do patrimônio latino, bem como fomentar o diálogo entre os povos de línguas neolatinas e proporcionar a difusão de suas culturas por meio da realização de um grande encontro cultural internacional de estudos, cursos, seminários, palestras, eventos literários, musicais e cinema. Citamos os países e regiões de língua neolatinas convidados a participar desse próximo encontro no Brasil: Portugal, França, Itália, Romênia, Espanha (Catalunha e Galícia), Canadá (Québec), Argentina, Chile, México, Colômbia, Peru, Uruguai, Cuba, Paraguai, Venezuela, Timor Leste, China (Macau), Índia(Goa) e ainda Países Africanos de língua oficial portuguesa, como Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Moçambique
sexta-feira, 6 de julho de 2012
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